quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Minuto de silêncio

Apesar de mega triste e cansada (ainda estou na redação por causa da rodada) resolvi vir aqui para registrar meu luto com a profissão de jornalista em geral.
Hoje teve corte no Estadão e pior do que eu ser demitida, o Maluf, editor de esportes e meu chefe mais querido, colocou a cabeça a prêmio. Preferiu ser demitido a cortar alguém da equipe. Sim, ele não existe. E sim, me faz ter esperanças que ainda existem pessoas boas no mundo.
Mas, isso não evita minha tristeza e revolta com tais situações.
Se tiver coragem, amanhã continuo o desabafo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Não sou parente do Toni Garrido

É só dizer meu nome e esperar pela pergunta:
- Você é parente do Toni Garrido?, seguida de uma risadinha.
Nunca me importei com a previsibilidade das pessoas. Até porque tinha uma resposta pronta também:
- Olha, eu adoraria (pensando nas entradas gratuitas para o show e, claro, na herança...rs), mas acho que não.
Nunca fui pesquisar a árvore genealógica dele para ver se tínhamos algum raminho em conjunto. Ainda bem...seria perda de tempo. Definitivamente não somos parentes, nem de vigésimo grau.
Lendo o "Guia dos curiosos" descobri que Toni Garrido é fake. Seu nome verdadeiro é...tchan tchan tchan tchaaaaaan: Antônio Bento da Silva Filho.
Apesar do choque, não o culpo. Toni Bento seria estranho, Silva, super normal. Melhor deixar como está. Mas gostaria de saber como os famosos escolhem seus outros nomes. Daí já vem o talento para imaginação. Alguns dos próprios pais que não foram felizes na hora do registro.
Selecionei algumas trocas deste tipo.

Adoniram Barbosa é João Rubinato
Ângela Maria - Abelim (isso mesmo) Maria da Cunha
Benito de Paula - Uday Velloso
Cazuza - Agenor de Miranda Araújo Neto
Fernanda Montenegro - Arlete Pinheiro Monteiro Torres
Joanna - Maria de Fátima Gomes Nogueira
Lima Duarte - Aryclenes Venâncio Duarte
Mara Maravilha - Elimary Silva da Silveira
Marlene - Vitória Bonaiutti
Procópio Ferreira - João Álvaro de Jesus Quintal Ferreira
Roberta Miranda - Maria Albuquerque Miranda
Susana Vieira - Sônia Maria Vieira Gonçalves
William Bonnerr - William Bonemer Júnior
Zeca Pagodinho - Jessé Gomes da Silva Filho

Quem souber de mais fakes e como eles escolhem o novo nome, avisa aí.
E podem perguntar sobre o parentesco. Tenho que estrear minha nova resposta...rs

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Maria é exemplo de mulher de verdade

Ultimamente alguns sentimentos, antes meio murchinhos, têm vindo à tona. Foi assim com o fanatismo pelo Palmeiras e ontem mais uma emoção, meio adormecida ou com pressão baixa, ressurgiu. O feminismo tomou conta de mim vendo BBB (Ah, vai, tudo mundo critica, mas acaba se rendendo).
Meu, que raiva do Diogo e seu discurso mega machista. Ah, como odeio gente machista! Arg.
Para quem não acompanha de perto as aventuras do reality show, explico: Maria namorava Maurício, que foi eliminado. Foi quando Wesley entrou na casa e partiu com tudo pra cima de Maria, com quem trocou uns selinhos. Ele ainda tentou ( e quer muito) ter algo mais, porém Maria resistiu. No entanto, o povo brasileiro, chegadíssimo em pôr fogo na situação, deu uma segunda chance ao Maurício, que voltou à casa. Pronto. Diogo (lembram?), com todo sua pregação rídicula de moral, fez questão de contar ao amigo Maurício o "mau comportamento" de Maria, colocada como a sem vergonha do programa.
Nem precisa dizer que nesta altura já havia me juntado ao coro feminino da casa xingando o imbecil. Os imbecis, aliás, porque Maurício logo ao sair da casa disse em alto e bom som que não sabia se esperaria Maria, iria deixar as coisas acontecerem e queria aproveitar o momento. Tradução: "Que Maria? Eu vou é pegar geral." Mas isso ninguém acha estranho, ruim ou imoral. "Ah, ele é homem" - ainda e infelizmente é ouvido por aí.
Pelo menos Bial, em ato louvável, contou sobre o episódio ontem à Maria. Resta torcer para ela ficar com Wesley (bem na cara de Maurício) e ganhar o BBB.
Lá se vão horas em frente à TV e unhas roídas. Vai, Maria!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ah, o lado bom

Resolvi usar um desabafo como alternativa para voltar, pela milésima vez, a escrever aqui.
Hoje vi boa parte do clássico, dominado pelas provocações dentro e fora de campo.
Sem dúvida alguma, o Palmeiras foi melhor. E não é um comentário de uma futura-ex-fanática. Sim, estou prestes a voltar a ter gastrite a cada partida. Hoje mesmo, já sofri uns frios na barriga e resmunguei bastante a cada bola que insistia em não entrar no gol. E foram muitas bolas.
Mas o futebol é isso, diria o profeta (que, desculpe a ignorância, eu não sei quem é) do mundo esportivo.
E como sempre temos de ver o lado bom das coisas, até para responder às provocações dos rivais. (Ai, falando nisso, daqui a pouco recebo mensagem da Pri me zoando. Que raiva). Então, por isso, já me antecipei e descobri um ponto 'positivo' na derrota do Palmeiras para o Corinthians, que no fundo me lembrou a eliminatória para o Goiás, ano passado. Algo inacreditável aconteceu...e pela segunda vez.
Isso, pelo menos, pode impedir (ou adiar) que eu continue meu processo de reenvolvimento, que eu vinha cultivando, com time, né não? Meu estômago agradece, Verdão.