quarta-feira, 23 de julho de 2008

Revolta sonora - parte 2

23/7: Mais uma vez o barulho me atormenta.
Não, não apareceu mais um roqueiro sem educação no ônibus.
Dessa vez foi a soma sonora de tv, rádio e construção do metrô que invadiu o refeitório do trabalho.
Não, não sou chata. O problema é que estou com uma enxaqueca de matar e qualquer barulho atrapalha. Imagine uma batucada...
Tenho até dó de mim. Mas que adianta se o mundo não tem, rs
Acho que to meio dramática, não? Conseqüências da tpm.
Outro sinal é a carência: Cadê minha mãe, hein? E o meu namorado?
O mais chato é a irritação. Não estava irritada, até acordar com dor de cabeça e ouvir o zum zum zum no café da manhã.
Acho melhor tomar uma água e comer mais alguma coisa. Até mais.

Abaixo ao som do ônibus

18/7: 8 e poucos da manhã, estava eu no ônibus a caminho do trabalho, como de costume, já que o metrô está cada vez pior.
Ainda no Brás, consegui sentar... uhhuu. Como não estava com muito sono, comecei a ler um livro: “Crônicas de um repórter”. Na verdade, só tentei ler, pois o cara do meu lado (rapaz forte, para não dizer gordo, com umas 3 tatuagens visíveis, alargador na orelha e cara de poucos amigos) ouvia um rock pesado. Não me perguntem a música ou banda, era uma mistura de gritos e batidas altas.
Conclusão: não conseguia completar uma frase.
A dúvida: como uma pessoa pode gostar desse barulho a essa hora? Deve ser para acordar no tranco, na certa. Mas e os outros, o que tem a ver com essa nova alternativa? P.... nenhuma, claro.
Minha vontade era falar com o indivíduo, mas quando me virava, via o bração dele. Daí pensei: acho que ele não vai me bater, pelo menos dentro do busão, cheio de testemunhas, né.
Tomei mais um pouco de coragem e cutuquei o moço. Para me ouvir, ele teve que tirar o fone de ouvido (será que tava alto?).
...
Momento de tensão.
...
Com uma voz de menininha indefesa, pedi:
- Você pode abaixar um pouco o som, porque tá transmitindo...
O cara:
- Claro, tudo bem.
Hã? Todo este nervoso para uma resposta tão gentil? Melhor assim.
Ainda pedi desculpas pelo “incômodo” que causei. Na verdade foi uma forma de reforçar a imagem de garota frágil e boazinha.
Enfim, ia ler meu livro. Ou não. Outro rapaz (características parecidas com o primeiro) passa a roleta na companhia do maldito som metaleiro.
A sorte dele (na verdade, minha) é que eu já ia descer.

Conclusão: as pessoas são muito mal-educadas. Ou não sabem ler a placa que diz: “É proibido usar aparelho sonoro”.

Amanhã, venho com meu mp3...

Segunda tentativa

Eu pensei em não voltar mais. Depois da minha estréia ridícula consegui ser mais ridícula, abandonando o barco.
Motivo? Desculpa, eu diria. No dia seguinte a criação do blog, o servidor do trabalho bloqueou meu acesso. Hahaha, sou mesmo uma garota de sorte.
Dava para usar o computador da facul, mas é sempre complicado conseguir uma máquina livre. Junte isso a preguiça de escrever e pronto. Eis a causa da minha fuga virtual.
Mas, resolvi voltar e tentar de novo. É... sou taurina = teimosa = cabeça dura.
Odeio terminar um texto, não que eu queira escrever mais, só acho minhas finalizações péssimas. Aliás, depois que apresentei (com muito custo e medo de infartar) o programa de tv na facul, tive a certeza que meu fim é pior que o começo.
(Estranho falar “meu fim”, né. Sinistro)
Voltando ao programa foi engraçado. Depois de uma conversa legal com o entrevistado, virei para câmera e disse tchau. Curta e grossa. Conclusão: tive que refazer, lógico.

Bom, como já sabem da minha habilidade em pôr ponto final, não vou disfarçar, ok.

Até a próxima postagem.
Sobe créditos, rs.